.Foto do Fernando Sardoeira Pinto
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CONVERSA COM OS MEUS BOTÕES - II
Doutor Segismundo diria que nos auto-avaliamos sempre que avaliamos outrem.
Mas eu não vou por aí, e julgo que nos tocamos na ausência, assim como na pertença, por medo do esquecimento e preocupação com o "nunca mais" da nossa condição de mortais. Exactamente a mesma angústia que faz do Homem um criador. Não concordais?! Talvez a arte, assim como a linguagem, não passe de um instinto para superar o atributo singular da consciência.