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do tempo digo




escrevinhar passagens de cor sépia, ou ocasos de ferro e púrpura
e permanecer esperançada numa explosão clara como a do magnésio.

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Chibata o vento de ânsia, uiva nos juncos e ameias,
e de distância em distância, escrevo para que me leias.

Sopra acro rumo ao peito, pobre escrito, frágil voz,
é de areia, está desfeito. Sopre o vento sobre nós.

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